Introdução
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Cap. XXIX, item 347)
DAS REUNIÕES E DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS
“As sociedades científicas nem sempre têm ao seu dispor os instrumentos próprios para as observações e, no entanto, não deixam de encontrar assuntos de discussão. À falta de poetas e de oradores, as sociedades literárias lêem e comentam as obras dos autores antigos e modernos. As sociedades religiosas meditam as Escrituras. As sociedades espíritas devem fazer o mesmo e grande proveito tirarão daí para seu progresso, instituindo conferências em que seja lido e comentado tudo o que diga respeito ao Espiritismo, pró ou contra. Dessa discussão, a que cada um dará o tributo de suas reflexões, saem raios de luz que passam despercebidos numa leitura individual.
A par das obras especiais, os jornais formigam de factos, de narrativas, de acontecimentos, de rasgos de virtudes ou de vícios, que levantam graves problemas morais, cuja solução só o Espiritismo pode apresentar, constituindo isso ainda um meio de se provar que ele se prende a todos os ramos da ordem social.
Garantimos que a uma sociedade espírita, cujos trabalhos se mostrassem organizador nesse sentido, munida ela dos materiais necessários a executá-los, não sobraria tempo bastante para consagrar às comunicações directas dos Espíritos. Daí o chamarmos para esse ponto a atenção dos grupos realmente sérios, dos que mais cuidam de instruir-se, do que de achar um passatempo.”
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